terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Reis e Profetas

O livro dos Profetas, reúne, em inúmeros capítulos, (Os Nebi’Im hebreus, Nabi no singular) os fatos relativos aos acontecimentos que tiveram lugar depois que as tribos, invocando a ajuda do deus Yahwé estabelecendo-se na terra de Canaã; as lutas contra os povos já instalados na região desde o tempo do Neolítico e que se opunham à ideia de um deus único, Yahwé, aos cultos cananeus e dos outros povos.

Vejamos que estes livros nos informam extensamente sobre as lutas que as tribo de Yahwé, os semitas tiveram de sustentar contra os Egípcios, Fenícios, os Assírios e os Babilônios, que foram guiados por algumas personalidades que orientaram o pensamento político e religioso do povo Israelitas: Os Profetas. Parece que os livros em questão que até hoje nos orientam pelo caminho sagrado foram reunidos em coletânea no século III antes de Cristo, pelos textos provavelmente dos discípulos dos principais profetas da época.

Como são agrupados e chamados de profetas antigos dos (séculos X e IX), os grandes profetas foram marcados até cerca do ano 500, profetas no exílio (Babilônia) e profetas pós exílio. Para o povo Judeu vieram incluírem nos livros dos profetas vários livros históricos, em especial os de Josué, dos Juízes, de Samuel, e dos Reis, estes livros relatam a conquista da terra de Canaã, este em especial o de Josué, que relata as lutas, instalações das tribos, nesta terra prometida que era um sonha de Moises, (Livro de Juízes), e finaliza com a formação de um poder unificado sobre todas as tribos,  nos livros de Samuel e Reis).

Os profetas foram classificados pelos os escrituristas do qual os Judeus não concordassem, em Profetas que anunciassem o evangelho, criaram em duas categorias; grandes e menores, segundo sua importância, o papel dos livros são de grande importância  á nós conhecermos seus conteúdos e propósitos, mostram qual seria as  ordenanças do Senhor sobre estes homens santos, eles nos informaram sobre os acontecimentos que aconteceram no ponto de vista histórico, como também do ponto de vista religioso que se desenrolaram na Palestina entre a conquista e o exílio, e consagraram no tocante ao desenvolvimento do monoteísmo num conjunto de cultos que eram realizados e regras de transformação numa religião estabelecida.

Outros grandes livros da Bíblia são de importância menor, como objetivos nosso, porque são de pensamentos religiosos mais que histórico, como remontam o AT, o ponto moral é que e uma historia fascinante onde todos que vem para o cristianismo moderno se apaixonam e as vezes aparecem em nosso cotidiano. Mas contém importantes informações sobre a vida de uma civilização dos povos em Canaã.

Porque estes livros, contam as épocas que nos referimos, sobre tudo os poemas, Salmos, Provérbios, Livro de Jó, outros como os na época que referimos como os “rolos” tais como: Livro de Daniel, Cânticos dos Cânticos, Livro de Rute, O livro de Eclesiastes, Ester, Esdras, Neemias, e as Crônicas.

Um livro muito importante é o de Esdras na parte que relata o retorno do cativeiro na Babilônia e a reconstrução do templo em Jerusalém, o livro de Cronicas completam o livro de Reis. Os livros apócrifos, (Deuterocanônicos), são texto que não se encontram no texto Hebreus, que foram traduzidos pelos ‘Setentas’ gregos de Alexandria (séculos III e II) antes de Cristo.
 A histórias dos Judeus estão toda escritas no Livro de Macabeus, que conta a luta do povo Judeu contra a denominação do povo grego, quer dizer os livros apócrifos são mais religiosos que históricos.

Como também trazem até o nosso conhecimento os livros do grande abençoado por Deus o Patriarca Moises, autor da Torá com os livros chamados de pentateuco: Genesis, Êxodo, Levítico, dos Números e Deuteronômio. Pentateuco é uma palavra grega que quer dizer "5 livros" eles os chamavam assim para dizer tudo de uma só vez "Pentateuco: pente é livros e teuchos é livro, em origem grega assim traduzido, termo clássico".  

Como a maioria dos livros que compõe a Bíblia foram escritos em língua dos hebreus, com exceção os que surgiram após o século V, que vieram ser redigidos em aramaico, e só depois em língua grega, todos estes livros se espalharam pelo mundo afora, sua difusão pelos judeus da Diáspora, juntamente com o cristianismo, só atingiu os israelitas, mas foram traduzidas em todas as línguas graças aos esforços dos missionários. Não é preciso dizer que muito poucas vezes os livros foram bem compreendidos e que a maioria das pessoas que a ele recorrem não eram muito de interpretação literal das Escrituras.

A Bíblia precisa ser interpretada com muita precaução, afim de que se reconstitua graças pelo analisar os textos, graças de uma análise de coração e exclusividade para nosso Deus de Israel, e respeitar as novas descobertas da arqueologia que tem provado a cada dia uma prova cabal que tudo é capaz aquele que crê e busca no conhecimento dos povos da Bíblia.

Como ela foi traduzida pela primeira vez por uma Assembleia de linguísticas, gregos e judeus (os textos em hebreu) mas é atribuídos aos números 70 ou 72, assim ela é chamada, fato ocorrido em Alexandria, no Egito, nos séculos III e II a.C, esta é a obra de todas as traduções e relativamente exata, alguma coisa modificadas em decorrência dos filólogos que efetuaram atualizações nos últimos séculos para melhorar a nossa compreensão literal.

Fonte: Pesquisa com embasamento no livro do autor Louis Fréderíc





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